Ucrânia confirma reunião de Donald Trump com presidente do país em Washington

Cooperação bilateral entre os países, paz no leste ucraniano e apoio nas reformas do país europeu serão alguns dos temas abordados

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KIEV - O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Pabel Klimkin, confirmou que o presidente do país, Petro Poroshenko, e o líder dos Estados Unidos, Donald Trump, terão uma reunião em breve, sem precisar a data. 

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Uma fonte da chancelaria ucraniana revelou que Poroshekno viajará a Washington entre os dias 19 e 20 de junho para ter um encontro com Trump. 

Meios de comunicação locais indicaram que Klimkin falará sobre os acordos de Minsk para a paz no leste ucraniano, a cooperação bilateral entre Ucrânia e EUA e a ajuda às reformas do país europeu por parte da administração Trump. O Tratado de Minsk previa cessar-fogo imediato em certas regiões sob controle separatista, a retirada do armamento pesado para criar uma zona de segurança e também reestabelecimento de relações comerciais entre a Ucrânia e as regiões separatistas. 

O ministério das Relações Exteriores do país também anunciou "importantes decisões políticas" relacionadas à segurança e assegurou que Poroshenko e Trump decidiram a forma em que os EUA se envolverão na resolução do conflito ucraniano. 

"Era importante decidir como nossos parceiros norte-americanos se sua participação seria paralela ou se integraria em determinadas fases do processo do acordo de Minsk". 

Donald Trump deve reunir-se com presidente ucraniano nos próximos dias em Washington Foto: EFE/Michael Reynolds

O secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, afirmou ontem que Rússia e Ucrânia podem chegar a pactos fora dos acordos de Minsk, parados praticamentes desde sua assinatura em fevereiro de 2015. 

Apesar disso, o Kremlim sempre se pronunciou contra a participação aberta de Washington no processo por considerar que os EUA instigaram, em fevereiro de 2014, a derrocada do então presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, e provocou com isso as revoltas a favor da Rússia no leste do país. / EFE

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