
05 de maio de 2013 | 15h57
Gucht disse que as condições de trabalho em alguns casos em Bangladesh são "completamente inaceitáveis". "Agora, vemos que essas pessoas estão virtualmente sem salários e, acima de tudo, tendo de trabalhar em condições de higiene e segurança completamente inaceitáveis. É um tipo de escravidão moderna", afirmou.
Os comentários dele ocorreram após a notícia de que o número de mortos retirados dos escombros do prédio de oito andares que desabou no dia 24 passou de 600. Nos últimos anos, centenas de outros trabalhadores morreram em incidentes semelhantes em Bangladesh. A UE já emitiu um comunicado dizendo que considera agir sobre a questão e Gucht afirmou que se reunirá nas próximas semanas com clientes europeus e norte-americanos das fábricas de Bangladesh para desenvolver um "código de conduta". "Eles não podem dizer que estão cegos ao que está ocorrendo", disse.
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