16 de maio de 2011 | 17h52
BRUXELAS - A União Europeia (UE) deve propor um candidato para dirigir o Fundo Monetário Internacional (FMI) caso o atual diretor-gerente do organismo, Dominique Strauss-Kahn, renuncie, afirmou nesta segunda-feira, 16, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, segundo sua porta-voz.
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Ela afirmou que Barroso disse à televisão holandesa que ele não vai fazer especulações, mas que, se um sucessor for necessário, a UE deve apresentar um candidato.
Embora um ou dois governos europeus, como o britânico, tenham falado sobre a possibilidade de uma pessoa de fora da Europa ser escolhida para dirigir o FMI, várias autoridades europeias declararam nas últimas 24 horas que não deve haver alteração nas práticas de escolha da liderança do organismo.
A chanceler alemã Angela Merkel disse aos jornalistas nesta segunda-feira que há boas razões para a escolha de um candidato europeu, tendo em vista a atual crise na região.
"Sabemos que, no médio prazo, países em desenvolvimento têm o direito de indicar candidatos para o maior cargo do FMI e do Banco Mundial. Eu acho que, na atual situação, quando temos uma série de discussões sobre o euro, a Europa tem bons candidatos a oferecer", afirmou Merkel.
O ministro de Finanças da Bélgica, Didier Reynders, também disse aos jornalistas nesta segunda-feira que o atual equilíbrio entre Estados Unidos e União Europeia na liderança do Banco Mundial e do FMI deve ser mantido.
As informações são da Dow Jones.
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