A União Europeia (UE) endureceu nesta quinta-feira as regras de comércio, investimento e negócios com empresas da Crimeia, adotando uma série de medidas que vão desde a interdição dos portos locais a navios europeus até a proibição da venda de energia e tecnologia de comunicação à região.
As medidas começam a valer no sábado e reforçam a política do bloco de não reconhecimento da anexação da região pela Rússia, em março último. A Crimeia é internacionalmente reconhecida como sendo parte da Ucrânia.
Nos últimos meses, a UE impôs amplas sanções econômicas à Rússia, que contribuíram para a escalada da crise cambial e financeira do país, admitem oficiais russos.
Não está claro o tamanho do impacto das novas sanções europeias relacionadas à Crimeia. O comércio e investimento já tinham sido atingidos pelas sanções iniciais da UE em junho. Além disso, alguns dos produtos europeus proibidos podem ser fornecidos por empresas russas.
Entre os setores atingidos está a exportação de produtos e tecnologias utilizadas na exploração e produção de petróleo, gás e minério, além de assistência técnica e serviços de corretagem, construção e engenharia para os mesmos segmentos.
Agências de viagens europeias não terão mais permissão para oferecer serviços turísticos, e navios europeus estarão proibidos de atracar em Sebastopol ou qualquer outro porto da península da Crimeia a partir de 20 de março, exceto em situações de emergência. O investimento de empresas da região e a compra de imóveis e outras entidades será também serão proibidos. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.