
08 de dezembro de 2009 | 13h33
Os ministros das Relações Exteriores da UE retiraram a referência dessa resolução, mas reiteraram que o bloco não reconhecerá a anexação unilateral pelos israelenses de Jerusalém Oriental. "A UE não reconhecerá quaisquer mudanças nas fronteiras anteriores a 1967 diferentes das fechadas pelas partes", afirmou o comunicado ministerial. Em 1967, Israel capturou Jerusalém Oriental do Exército da Jordânia, durante a Guerra dos Seis Dias.
Alguns ministros da UE apoiaram o texto original dos suecos. "Eu realmente não entendo porque Israel não aceita que a Palestina consiste em Cisjordânia, Gaza e Jerusalém Oriental", afirmou o ministro das Relações Exteriores de Luxemburgo, Jean Asselborn. "Os israelenses têm o direito de viver em Israel, os palestinos têm o direito de viver na Palestina."
Os ministros notaram o aspecto "positivo" de Israel decidir congelar temporariamente as construções em assentamentos em terras ocupadas na Cisjordânia. Mas notaram que as barreiras construídas para separar os assentamentos e uma barreira de separação nas terras ocupadas são ilegais pela lei internacional. Segundo a resolução, essas ações "constituem um obstáculo à paz e ameaçam tornar a solução de dois Estados impossível".
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