
15 de setembro de 2010 | 10h17
"A senhora Reding fala em nome da comissão", afirmou hoje a porta-voz do órgão, Pia Ahrenkilde Hansen, durante entrevista à imprensa. "Este trabalho tem sido feito em coordenação" com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso.
O escritório do presidente francês, Nicolas Sarkozy, qualificou os comentários de Viviane como "inaceitáveis" e pediu uma discussão serena sobre o tema, em vez de "controvérsia estéril". A França sofre críticas internacionais desde que Sarkozy ampliou, em agosto, as deportações de ciganos para a Romênia e a Bulgária, também membros da UE, como parte de uma ofensiva de segurança.
A comissária disse na terça-feira que, pessoalmente, sentia-se "chocada" com a situação, pois, segundo ela, havia a impressão de que as pessoas estavam sendo retiradas de um Estado membro da União Europeia apenas por pertencerem a determinada minoria. "Esta é uma situação que eu pensava que a Europa não teria de testemunhar de novo, após a Segunda Guerra", criticou. As informações são da Dow Jones.
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