PUBLICIDADE

UE pede que Bashar Assad renuncie

Em documento conjunto, Reino Unido, França e Alemanha fazem coro ao pronunciamento de Obama

Por AE
Atualização:

PARIS

PUBLICIDADE

 - A Alta Representante para as Relações Exteriores e Política de Segurança da União Europeia (UE), Catherine Ashton, pediu nesta quinta-feira, 18, que o presidente da Síria, Bashar Assad, renuncie. Em comunicado, ela declarou que "a UE percebe a completa perda de legitimidade de Bashar Assad aos olhos do povo sírio e a necessidade de ele deixar o poder".

 

Veja também:ONU vê indícios de crimes contra humanidade na repressão na SíriaAssad diz a Ban que ações militares terminaram na SíriaespecialInfográfico: A revolta que abalou o Oriente Médio

 

 

 

Na declaração, que promete novas sanções contra a Síria, Ashton condena a repressão do governo sírio aos manifestantes e diz que essas medidas "mostram que o regime sírio não está disposto a mudar". "As promessas do presidente de realizar reformas perderam a credibilidade, já que reformas não podem dar certo sob permanente repressão", declarou ela.

O comunicado de Ashton foi divulgado minutos depois que o governo do presidente Barack Obama ter pedido que Assad renuncie e de ter anunciado novas sanções contra o governo sírio. Em documento conjunto, o presidente da França Nicolas Sarkozy, a chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro-ministro britânico David Cameron disseram que regime sírio "ignorou as vozes do povo sírio e continuamente enganou a população e a comunidade internacional com promessas vazias."Os três líderes disseram que "apoiam ativamente sanções severas da UE contra o regime do presidente Bashar Assad", que deve "enfrentar a realidade a respeito da completa rejeição de seu regime pelo povo sírio". Os embaixadores da UE se reunirão na sexta-feira para discutir uma série de opções para a imposição de sanções contra o regime, disseram diplomatas à Dow Jones. As prováveis medidas incluem sanções aos setores de energia, bancário e de telecomunicações, bem como a expansão da atual listas de 35 indivíduos e quatro entidades governamentais que tiveram ativos congelados e são alvo de proibição de viagens e embargo de armas.

 

Publicidade

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.