BRUXELAS - Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) decidiram nesta segunda-feira, 17, sancionar 16 pessoas relacionadas com o regime da Síria por seu papel no desenvolvimento e no uso de armas químicas contra a população civil no conflito interno no país árabe.
O Conselho de Relações Exteriores indicou em um comunicado que os sancionados são oito oficiais militares do alto escalão e oito cientistas envolvidos na proliferação de armas químicas.
A UE já tinha decidido impor medidas restritivas no dia 4 de março a funcionários do primeiro escalão do regime sírio pelo uso de armas químicas no país.
A decisão desta segunda amplia para 255 o número total de pessoas que o bloco comum impede de entrar em território comunitário e cujos bens foram congelados, ao considerá-las "responsáveis pela repressão violenta contra a população civil síria", que se beneficiam e apoiam o regime do presidente Bashar al Assad.
Além disso, na lista há 67 entidades e, em paralelo, a UE mantém um embargo sobre o petróleo sírio, além de restrições aos investimentos, do congelamento de ativos do Banco Central sírio na UE, de restrições à exportação de equipamentos e tecnologia que possam ser utilizadas na repressão interna e para o controle da internet e de comunicações telefônicas.
Essas medidas foram ampliadas em 29 de maio e estarão em vigor até 1º de junho de 2018. A Equipe de Investigação da Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq) confirmou recentemente o uso desses armamentos no ataque de 4 de abril na localidade de Khan Sheikoun. / EFE