
20 de dezembro de 2013 | 13h36
Proposta ao Parlamento em 2009, o projeto inicialmente previa pena de morte para alguns atos homossexuais no conservador país africano.
Uma emenda posterior tirou a possibilidade de pena de morte, mas incluiu a prisão para os condenados, incluindo prisão perpétua para o que foi chamado de homossexualidade agravada.
Países como os Estados Unidos já haviam criticado a medida quando ela tramitava no Parlamento. A Alemanha cortou ajuda financeira para Uganda no ano passado, citando o projeto como uma de suas preocupações.
As críticas gerais e a resistência do Executivo, que não queria criar desavenças com doadores ocidentais, postergaram o exame da medida. No entanto, o Parlamento também estava sob pressão das igrejas evangélicas para aprovar a lei.
A homossexualidade já era proibida em Uganda, mas a nova lei bane a "promoção" de direitos dos gays e pune quem "financia", "patrocina" ou "estimula" homossexualidade.
A homossexualidade é um tabu em muitos países africanos. Ela é ilegal em 37 nações do continente.
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