
31 de julho de 2012 | 14h52
Até agora 14 pessoas já morreram da doença e as autoridades ugandenses temem a repetição de um surto de 2000, o mais devastador até hoje, quando 425 pessoas foram infectadas, sendo que mais da metade morreu.
O agente de saúde Dan Kyamanywa, do distrito de Kibaale, onde o surto começou, disse à Reuters por telefone que os moradores tinham chamado autoridades médicas nesta terça-feira para informar que mais duas pessoas morreram, incluindo um menino de 5 anos de idade.
Kyamanywa afirmou que as últimas mortes também ocorreram em Kibaale, cerca de 170 quilômetros a oeste da capital, e perto da República Democrática do Congo, onde o vírus surgiu pela primeira vez em 1976, obtendo o seu nome do rio Ebola.
"Recebemos ligações esta manhã sobre estas duas mortes que ocorreram em duas aldeias diferentes na noite de ontem (segunda-feira)", contou ele. "A equipe que enviamos diz que os sinais clínicos iniciais que os pacientes demonstraram são típicos de ebola ... também desde ontem, já admitimos mais 11 pacientes com suspeita de ebola, que agora estão em isolamento."
Na segunda-feira, o presidente de Uganda, Yoweri Museveni, aconselhou as pessoas a evitar aperto de mãos, sexo casual e enterros por conta própria para reduzir a chance de contrair o vírus ebola.
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