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Ulemás pedem fechamento de mesquitas em Basra com medo de ataques

A autoridade sunita máxima no Iraque acusa os EUA e a Grã-Bretanha de deixar o povo sunita desprotegido

Por Agencia Estado
Atualização:

O Comitê de Ulemás Muçulmanos, máxima autoridade sunita no Iraque, pediu o fechamento de todas as mesquitas sunitas da cidade de Basra, no sul do país, com medo de ataques sectários. O comitê e a organização responsável pelos templos sunitas no Iraque também solicitaram a suspensão das orações em lugares públicos, que segundo a tradição sunita são realizadas cinco vezes ao dia. Um comunicado emitido por estas organizações e distribuído na quarta-feira nas mesquitas sunitas da cidade pede o "fechamento das mesquitas de Basra na quarta e na quinta-feira e que os templos se limitem a fazer a chamada para a oração". A nota acrescenta que estas medidas foram tomadas devido "à grave deterioração da segurança na cidade de Basra durante os últimos dias, com assassinatos e tensões internas". Estas organizações responsabilizam as forças americanas e britânicas pela situação que vivem os sunitas e pedem aos órgãos políticos do Estado que "assumam sua responsabilidade nacional e detenham esta terrível situação nunca antes vivida em Basra". Em 22 de fevereiro explodiu uma onda de violência sectária em todo o país após o atentado contra um mausoléu xiita na cidade de Samarra, 125 quilômetros ao norte de Bagdá.

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