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Último ditador argentino é condenado à prisão perpétua

Justiça condenou Reynaldo Bignone por crimes contra a humanidade cometidos em centro de detenção clandestino

Por Efe
Atualização:

BUENOS AIRES - A justiça argentina condenou nesta terça-feira, 12, à prisão perpétua Reynaldo Bignone, último presidente da ditadura militar do país (1982-1983), por crimes contra a humanidade cometidos no centro de detenção clandestino de Campo de Maio, perto de Buenos Aires.

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As penas impostas pelo tribunal federal de San Martín correspondem aos crimes cometidos contra 23 pessoas, entre elas sete mulheres grávidas, nas instalações de Campo de Maio durante a última ditadura argentina. As mulheres tiveram seus filhos da prisão e continuam desaparecidas.

Também foram condenados com a pena máxima o ex-comandante militar Santiago Omar Riveros e os agentes repressores Luis Sadi, Eduardo Corrado e Carlos Tomás Macedra.

O ex-oficial de inteligência Carlos del Señor Hidalgo Garzón foi condenado a 15 anos de prisão e sua esposa, María Francisca Morillo, a 12, pela apropriação de Laura Catalina de Sanctis Ovando - que teve a identidade recuperada em 2008.

As sentenças foram recebidas com aplausos por familiares de desaparecidos e ativistas de direitos humanos que estavam presentes no tribunal.

 

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