Um cafofo na Villa 31: como vive a classe média na mais famosa favela argentina

Às vésperas de uma eleição que tem a pobreza como tema central, o 'Estado' aluga um quartinho na mais antiga favela de Buenos Aires, onde uma classe média decadente encontra miseráveis que não conseguem ascender

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Por Rodrigo Cavalheiro
Atualização:

BUENOS AIRES - Às vésperas de uma eleição que tem a pobreza como tema central, o Estado aluga um quartinho na mais antiga favela de Buenos Aires, capital da Argentina, onde uma classe média decadente encontra miseráveis que não conseguem ascender, mesmo com estudo. Até a votação de domingo, textos, vídeos e fotos contarão, dia e noite, como se vive a eleição entre seus 40 mil moradores. 

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A eleição, neste domingo, dia 27, o presidente Mauricio Macri busca a reeleição. O favorito é Alberto Fernández, escolhido por Cristina Kirchner como cabeça da chapa peronista.

+Ouça o podcast sobre a disputa entre Alberto Fernández e Mauricio Macri

Ela é candidata a vice, cargo que lhe garante uma vaga no Senado e imunidade parlamentar. Cristina deixou o poder em 2015 sob acusações de corrupção, processos pelos quais é ré na Justiça.

Ao longo da semana, você verá em reportagens do enviado especial Rodrigo Cavalheiro como a crise econômica arruinou uma classe média que, pelo empreendedorismo e nível de instrução, chegou a colocar o país entre as potências mundiais na primeira metade do século passado. Hoje 35,4% da população está no nível da pobreza

Confira a seguir as reportagens produzidas diretamente de Buenos Aires:

  1. O 'Estado' na eleição argentina: como o país da classe média arruinou a classe média
  2.  Guia para entender as eleições na Argentina
  3. Arquiteto argentino dá aulas, trabalha como segurança e camelô para ganhar R$ 2.300
  4. Pobreza que atinge 52% dos argentinos menores de 14 anos desafia candidatos

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Veja também as reportagens em vídeos feitas pelo Estado na capital argentina

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