
13 de maio de 2015 | 15h10
Atualmente, a UE tem planos de incluir um projeto de 50 milhões de euros (USE 56,1 milhões) para realocar 20 mil refugiados em países fora da UE, como a Turquia e o Líbano.
Ambas as propostas têm ainda de ser aprovadas pelos governos nacionais por maioria dos votos. França, Alemanha, Itália e Bélgica são a favor e até mesmo a Irlanda está considerando participar no plano de reassentamento.
A Grã-Bretanha, entretanto, é totalmente contra as cotas e insistiu que os imigrantes que não são qualificados pelo asilo devem ser enviados de volta. "É importante que as pessoas retiradas do Mar Mediterrâneo sejam levadas de volta para a África", disse a ministra do Interior, Theresa May.
Timmermans disse que 60 milhões de euros serão disponibilizados aos "países da linha da frente" para acelerar o processo de imigração e mandar de voltar àqueles que não se qualificam ao asilo. "Voltar é parte integrante do nosso plano, então, nesse sentido, Theresa May pode estar certa", disse o vice-presidente.
A Grã-Bretanha não pode bloquear os planos da UE e não estará sujeita a eles, já que tem uma cláusula que permite a não participar de políticas relacionadas à asilo e assuntos internos. / ASSOCIATED PRESS
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