12 de outubro de 2012 | 08h21
O chefe do comitê norueguês, Thorbjorn Jagland, afirmou que a concessão do prêmio é um esforço para encorajar a Europa a se afastar do "extremismo e nacionalismo". Jagland disse que cabe à União Europeia decidir o que fazer com o valor do prêmio de cerca de US$ 1,2 milhão. Ele disse ainda que a UE deve decidir como será a cerimônia de concessão do prêmio.
"A UE está atualmente passando por dificuldades econômicas graves e turbulências sociais consideráveis. O Comitê Nobel da Noruega deseja focar no que considera o resultado mais importante: a luta bem sucedida pela paz, reconciliação, democracia e direitos humanos. A função estabilizadora da UE ajudou a transformar a maior parte da Europa de um continente de guerra para um continente de paz". Ironicamente, o prêmio é concedido por um país que não integra a União Europeia.
Em 2011, o Nobel da Paz fora concedido a três mulheres: a presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, a também liberiana Leymah Gbowee e a ativista iemenita Tawakkul Karman. As informações são da Dow Jones.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.