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União Europeia planeja impor novas sanções contra a Síria

Por outro lado, Rússia afirmou que vai se opor a qualquer intervenção militar no país

Por Efe
Atualização:

BRUXELAS - Os ministros de Relações Exteriores da União Europeia vão impor novas sanções contra a Síria na semana que vem. De acordo com fontes diplomáticas, as sanções serão impostas durante a reunião de ministros de Relações Exteriores que ocorrerá na próxima segunda-feira, 23, em Bruxelas, na Bélgica.

 

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Atualmente, fazem parte da lista de sanções contra o governo de Bashar al-Assad 120 pessoas e empresas, incluindo companhias da área de petróleo e meios de comunicação. Com as novas sanções, serão incorporadas 22 pessoas e oito empresas na lista.

 

Veto russo a intervenções

 

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, afirmou nesta quarta-feira, 18, que seu país vai se opor a qualquer resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas que pretenda aprovar uma intervenção militar na Síria."Se alguém tiver a intenção de usar a força a qualquer preço - ouvi pedidos para o envio de tropas árabes à Síria - dificilmente poderemos impedir, mas não receberá nenhuma ordem do Conselho de Segurança", disse Lavrov em entrevista coletiva.O ministro russo indicou que os estados ocidentais tentam excluir do projeto de resolução sobre a Síria apresentado pela Rússia ao Conselho de Segurança o item que estabelece que nenhum ponto do documento pode ser interpretado como pretexto para uma intervenção militar nesse país árabe.Lavrov acrescentou que a Rússia e a China concordam que a resolução sobre a Síria deve contemplar a não intervenção da ONU nos assuntos internos sírios, além do veto expresso que o documento seja empregado como aval para o uso da força contra esse país."Para nós tudo está muito claro: não apoiaremos nenhuma medida, porque as sanções unilaterais foram impostas sem consultar a Rússia e a China", ressaltou.O chefe da diplomacia russa expressou que Moscou defende uma solução negociada do conflito na Síria."Convocamos todos os participantes do drama sírio a uma reunião o mais rápido possível para definir o começo de um diálogo nacional", declarou.Lavrov destacou que a Liga Árabe propôs que essa reunião fosse realizada no Cairo e manifestou que a Rússia também está disposta a recebê-la."Se para alguém for complicada essa reunião no Cairo, nós estamos dispostos a receber em nosso território todas as partes sírias e, sem nenhum tipo de intromissão, criar as condições para que comecem a chegar a um acordo", ressaltou. Com agências de notícias.

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