Unicef diz que 45 crianças morreram em atentados no Sri Lanka

Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância, é possível que o número de vítimas aumente em razão da grande quantidade de crianças internadas em hospitais do país

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Por Redação
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GENEBRA - Os atentados no domingo de Páscoa no Sri Lanka, reivindicados pelo Estado Islâmico (EI) nesta terça-feira, 23, provocaram a morte de 45 crianças, que estão entre as 310 vítimas que assistiam a missas em diferentes igrejas ou estavam nos hotéis que foram atacados, afirmou nesta terça-feira, 23, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Um número similar de crianças sofreu ferimentos graves, informou em Genebra o porta-voz da organização, Christophe Boulierac. Das crianças mortas, 27 estavam na igreja de São Sebastião, em Negombo, situada poucos quilômetros ao norte da capital Colombo, onde outras dez crianças ficaram feridas.

Uma das crianças mortas no atentado no Sri Lanka é enterrada nesta terça-feira, em Colombo Foto: LAKRUWAN WANNIARACHCHI / AFP

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Em outra igreja na cidade de Batticaloa morreram 13 crianças, das quais a menor tinha pouco mais de um ano, explicou Boulierac ao revelar a dimensão da barbárie nesses atentados.

Ao menos 15 crianças que estavam nesse mesmo recinto religioso ainda recebem tratamento em diversos hospitais, enquanto outras 20 foram admitidas no hospital central de Colombo, com 4 delas internadas na unidade de terapia intensiva.

O Unicef também foi informada que outras cinco crianças estrangeiras morreram nos ataques. Além disso, o fundo da ONU afirmou que ainda é preciso determinar a quantidade de crianças que perderam um ou os dois pais.

O Unicef está apoiando e financiando instituições responsáveis pela busca de parentes próximos ou, caso estes não apareçam, de estruturas de acolhimento que possam recebê-los.

"Condenamos esta violência nos termos mais duros possíveis. Nenhuma criança deve experimentar uma situação tão dolorosa, nem deve haver pais que perdem seus filhos em circunstâncias tão horríveis", declarou Boulierac. / EFE

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