
26 de março de 2010 | 00h00
Até agora, nenhum grupo assumiu a autoria do ataque, ocorrido um dia antes da visita que o presidente colombiano, Álvaro Uribe, faria à cidade.
Ontem, o prefeito de Buenaventura, José Félix Ocoró, anunciou que pedirá ao governo a militarização dos setores da cidade considerados sob risco de novos ataques. "Se for preciso militarizar, chegaremos até isso", disse.
Autoria. Fontes militares colombianas - que pediram às agências de notícias para não ser identificadas - têm vinculado uma suposta milícia urbana das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) com o atentado. Mais de 40 quilos de explosivos foram usados na explosão de um automóvel estacionado na frente do edifício onde funcionam a prefeitura e o Ministério Público, no centro de Buenaventura.
A Procuradoria local diz que o ataque pode ter sido realizado pelo grupo paramilitar Los Rastrojos ou por grupos de narcotraficantes que disputam o poder na região.
Uribe pediu que a polícia "não baixe a guarda contra o terrorismo", depois de anunciar que postergou para hoje sua programada visita a Buenaventura. Ele estará acompanhado pelo ministro da Defesa, Gabriel Silva, por comandantes do Exército, da Marinha e da Força Aérea, além de um recém-criado Conselho de Segurança.
A Colômbia está em plena campanha para as eleições presidenciais de 30 de maio e à espera da anunciada libertação de dois militares reféns das Farc, planejada para ocorrer neste fim de semana. /
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