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Uruguai critica câmbio brasileiro

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente do Uruguai, Jorge Batlle, disse nesta quinta-feira que o problema do Mercosul não é a Argentina, mas o Brasil. "Nossa posição é tentar fazer com que no Mercosul se crie uma ´serpente monetária´, por uma simples razão: o que afeta o Mercosul não é o tipo de câmbio argentino, mas a desvalorização contínua do real", afimou o presidente ao chegar à sede da reunião do Conselho do Mercado Comum (CMC). O presidente se referiu ao que ocorreu no processo de integração econômica na União Européia, onde foram estabelecidas metas e bandas de flutuação até chegar a uma harmonização monetária - processo que se chamou de serpente monetária. Para o presidente uruguaio, o que tem mudado de forma muito significativa no bloco regional é o tipo de câmbio no Brasil, onde o dólar chegou, nos últimos dias, a praticamente R$ 2,5 ante uma cotação de R$ 2,00 no inicio do ano. Ele ressaltou que essa desvalorização em torno de 25% é que realmente está afetando a produção uruguaia e os produtos exportáveis do país ao mercado brasileiro. "Acredito também que Argentina e Paraguai enfrentam o mesmo problema em relação ao mercado brasileiro", disse Batlle.

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