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Uruguai quer informações da prisão de sírio na Venezuela

Jihad Ahmed Diyab apareceu em Caracas depois de abandonar em junho o Uruguai, onde chegou em 2014 como refugiado junto com outros cinco ex-presos de Guantánamo

Atualização:

MONTEVIDÉU - A Instituição Nacional de Direitos Humanos do Uruguai pediu à chancelaria uruguaia que reivindique informações de Caracas sobre o estado de saúde e condições de um preso de Guantánamo, refugiado no Uruguai que está detido na Venezuela.

O sírio Jihad Ahmed Diyab "se encontra há vários dias privado de liberdade por disposição das autoridades da República Bolivariana da Venezuela. Os motivos de tal privação de liberdade e a legalidade da mesma são desconhecidos", criticou o organismo que monitora o cumprimento das normas sobre direitos das pessoas no Uruguai.

Jihad Ahmed Diyab (de muletas) caminha em Montevidéu ao lado de Ahmed Adnan Ahjam e Ali Hussain Shaabaan, outros presos de Guantánamo que foram recebidos peloUruguai Foto: REUTERS/Andres Stapff

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"Várias pessoas a título individual, e organismos humanitários e não governamentais tentaram falar com o senhor Diyab no local onde supostamente está privado de liberdade, com o objetivo de conhecer as condições em que sua prisão é cumprida e, fundamentalmente, de verificar seu estado de saúde física e mental. Estas gestões foram infrutíferas pela recusa das autoridades venezuelanas", enfatizou a instituição uruguaia.

Diyab apareceu na Venezuela depois de abandonar em junho o Uruguai, onde chegou em 2014 como refugiado junto com outros cinco ex-presos de Guantánamo, em um acordo entre Montevidéu e Washington. O governo venezuelano não deu informações sobre o paradeiro do sírio preso, que, segundo ativistas humanitários, está na sede da polícia secreta. / AFP

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