14 de janeiro de 2010 | 07h56
O tremor de 7 graus na escala Richter devastou um país já arruinado pela pobreza. Se as adversidades eram frequentes, o cenário ficou ainda mais sombrio. "Acho que o Haiti volta 15 anos no tempo", afirmou Ricardo Seitenfus, representante especial no Haiti da Organização dos Estados Americanos (OEA). O prédio da Organização das Nações Unidas (ONU), onde ele trabalhava, desabou, matando 14 pessoas.
O tunisiano Hedi Annabi, chefe da missão de paz, e o vice-representante especial, o brasileiro Luiz Carlos da Costa, foram dados como mortos. O Brasil comanda a Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah). Os militares brasileiros que perderam a vida no tremor são:
- 1º Tenente Bruno Ribeiro Mário;
- 2º Sargento Davi Ramos de Lima;
- 2º Sargento Leonardo de Castro Carvalho;
- 3º Sargento Rodrigo de Souza Lima;
- Cabo Douglas Pedrotti Neckel;
- Cabo Washington Luis de Souza Seraphin;
- Soldado Tiago Anaya Detimermani;
- Soldado Antonio José Anacleto;
- Soldado Felipe Gonçalves Julio;
- Soldado Rodrigo de Souza Lima, todos do 5º Batalhão de Infantaria Leve, sediado em Lorena, no interior de São Paulo.
- Cabo Arí Dirceu Fernandes Júnior e soldado Kleber da Silva Santos, ambos do 2º Batalhão de Infantaria Leve, sediado em São Vicente, no litoral paulista.
- Subtenente Raniel Batista de Camargos, do 37º Batalhão de Infantaria Leve, sediado em Lins, também no interior de São Paulo.
- Coronel Emilio Carlos Torres dos Santos, do Gabinete do Comandante do Exército, sediado em Brasília-DF.
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