
06 de abril de 2009 | 11h06
"Entre as vítimas há dois estudantes, incluindo um da República Checa", disse o primeiro-ministro. Segundo Berlusconi, está sendo preparada uma vila com tendas, que servirá de abrigo para entre 16 mil e 20 mil pessoas. O local deve ficar pronto no fim do dia. Os serviços de emergência apontam que aproximadamente 50 mil pessoas perderam suas casas por causa do terremoto ocorrido na madrugada.
O primeiro-ministro comentou que novos tremores de terra podem acontecer e que disse nenhum morador poderá permanecer nos imóveis afetados. Diversos prédios e casas do centro histórico de L''Aquila correm o risco de desabar, prosseguiu o chefe de governo italiano, que decretou estado de emergência. Imóveis inteiros foram reduzidos a ruínas no meio da madrugada. Dezenas de milhares de pessoas ficaram desabrigadas, informaram autoridades locais.
O Instituto de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos informou que seus sismógrafos registraram um abalo sísmico de 6,3 graus na escala Richter; já os equipamentos do Instituto Nacional de Geofísica da Itália marcaram magnitude de 5,8. O epicentro foi registrado nas proximidades de L''Aquila, na região de Abruzzo, 110 quilômetros a nordeste de Roma. O tremor atingiu com força 26 cidades da região. Desde o início de abril até a catástrofe de hoje, nove abalos menores foram registrados ali.
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