Vandalismo apaga sinal georgiano de monastério em Jerusalém

Tentativa de suprimir presença georgiana no templo greco-ortodoxo se repetiu nas últimas décadas

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Por Agencia Estado
Atualização:

Nova tentativa de eliminar os sinais georgianos do Monastério da Santa Cruz, em Jerusalém, ameaça as relações diplomáticas entre Geórgia, Israel e Grécia, segundo a edição deste domingo, 8, do jornal israelense Ha´aretz. O nome de São Serapião escrito em georgiano na parte superior de seu retrato, junto ao grego, foi coberto com pintura em um novo ato de vandalismo. A tentativa de suprimir a presença georgiana no monastério greco-ortodoxo se repetiu nas últimas décadas. Há dois anos o único retrato do poeta nacional georgiano Shota Rustaveli sofreu graves danos, o que provocou uma crise diplomática entre Geórgia, Israel e Grécia. O conflito diplomático foi causado porque autoridades georgianas acusaram as israelenses de impedir que analistas georgianos participassem da restauração do quadro. A polícia israelense terminou a investigação sem obter resultado algum. Este último ato de vandalismo foi coberto extensamente pela imprensa georgiana perante a passividade do patriarcado greco-ortodoxo em buscar uma solução. O Monastério da Santa Cruz, situado no vale homônimo, pertenceu à Igreja georgiana até o século XIX. Por razões econômicas, ela se viu obrigada a vender todo o seu patrimônio na Terra Santa aos gregos.

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