11 de maio de 2011 | 17h44
William Levada, chefe da Congregação para a Doutrina da Fé, anunciou em novembro que o Vaticano estava trabalhando na carta, que deve ser publicada em inglês, francês, alemão, italiano, polonês, português e espanhol.
Um grupo de vítimas norte-americanas chamado Rede de Sobreviventes de Abusados por Padres disse que a carta "não será muito eficaz". "Palavras no papel não protegem crianças. Só a ação é capaz disso e é o que o Vaticano se recusa a fazer - mesmo contra os padres mais perigosos e bispos cúmplices", declarou o grupo.
Casos
Um tribunal americano pediu que o Vaticano produzisse documentos internos em uma causa em que está sendo processado como "empregador" de um padre pedófilo. A Santa Sé anunciou sanções contra o ex-bispo canadense Raymond Lahey, em cujo computador foi encontrada pornografia infantil. Mas tem sido criticada por não providenciar punições mais duras para o ex-bispo belga Roger Vangheluwe, que admitiu ter abusado de seus sobrinhos.
O escândalo dos padres pedófilos alcançou seu ápice no ano passado com uma leva de revelações na Bélgica, Alemanha e Irlanda. Alguns bispos foram acusados de tentar encobrir os escândalos. As informações são da Dow Jones.
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