Venezuela anuncia prisão de colaborador de Guaidó por terrorismo

Jornalista Roland Carreño é coordenador operacional do partido do líder oposicionista

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

CARACAS - Um juiz emitiu uma ordem de prisão preventiva contra o jornalista Roland Carreño, coordenador operacional do partido político do líder oposicionista Juan Guaidó, acusado de “financiar o terrorismo”, “conspiração” e “tráfico ilícito de armas de guerra”, informou a Justiça venezuelana nesta quinta-feira, 29.

Uma nota do Supremo Tribunal de Justiça (TSJ) acusa Carreño de ter atuado como "operador financeiro para realizar planos conspiratórios e terroristas" contra o governo de Nicolás Maduro

Jornalista Roland Carreño é coordenador operacional do partido político do líder oposicionista Juan Guaidó Foto: Federico Parra/AFP

PUBLICIDADE

Carreño, um conhecido ex-apresentador de televisão, foi preso na última segunda-feira, 26, em uma ação que Guaidó chamou de "desaparecimento forçado". As autoridades venezuelanas não confirmaram a prisão do jornalista por quase 24 horas depois que a oposição denunciou sua detenção por indivíduos não identificados.

Carreño ouviu as acusações durante uma audiência no tribunal na quarta-feira, escreveu seu advogado no Twitter.

Segundo o Supremo Tribunal Federal, Carreño teria usado "a fachada de organizações não governamentais" para a "logística" de uma frustrada incursão armada à Venezuela em maio, e da saída do país do líder oposicionista Leopoldo López, que estava na residência do embaixador espanhol em Caracas, no último fim de semana. 

A advogada Ana Leonor Acosta, defensora de Carreño, qualificou a versão do Ministério Público como "implausível". 

Guaidó classificou a prisão de Carreño como um ato de perseguição política pelo governo do presidente Nicolás Maduro. O Conselho de Segurança Nacional dos EUA, um aliado importante da oposição da Venezuela, disse no Twitter na quinta-feira que a prisão era uma prova da "corrupção e brutalidade do regime de Maduro". /AFP e REUTERS

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.