PUBLICIDADE

Venezuela comprará tecnologia bélica e armas de China e Rússia

Presidente Nicolás Maduro prometeu que equipamentos serão entregues em breve para as forças especiais, incluindo as tropas de choque encarregadas de controlar distúrbios, e pediu que as forças armadas evitem novos episódios de saqueamento de lojas no país

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

CARACAS - A Venezuela comprará tecnologia bélica e armas de China e Rússia para equipar suas forças especiais, incluindo as tropas de choque encarregadas de controlar distúrbios como os que ocorreram há dez dias, informou na madrugada desta quinta-feira, 29, o presidente Nicolás Maduro.

"Em breve o general (ministro da Defesa, Vladimir Padrino López) irá à Rússia e à China para fechar os acordos e trazer a tecnologia e as armas mais modernas do mundo", afirmou Maduro em um ato com a Força Armada Nacional Bolivariana (FANB).

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro (C), participa da cerimônia de encerramento de ano da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) na cidade de Valencia Foto: EFE/PRENSA MIRAFLORES

PUBLICIDADE

"Os equipamentos serão entregues aos combatentes das forças de ação especial, grupos especiais e tropas de ação rápida para o combate contra o inimigo e a preservação da paz em nossa terra", disse o presidente.

Maduro pediu aos militares que enfrentem os distúrbios e saques como os que ocorreram em vários Estados entre 16 e 18 de dezembro, diante da falta de dinheiro em circulação. 

O presidente responsabilizou "paramilitares" e "traficantes colombianos" pelos fatos, que deixaram quatro mortos e nos quais centenas de lojas foram saqueadas.

Para prevenir e combater os distúrbios, Maduro pediu à FANB que fortaleça as atividades de inteligência com as organizações populares ligadas ao governo. "Busquemos as organizações populares, Unidades de Batalha Bolívar Chávez, conselhos comunitários, Comitês Locais de Abastecimento. É preciso articular uma inteligência no conceito de guerra de todo o povo", afirmou. / AFP

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.