27 de julho de 2010 | 15h48
Em entrevista à imprensa, Maduro voltou a pedir uma retratação por parte do governo colombiano pelas denúncias junto à Organização dos Estados Americanos (OEA) de que o presidente venezuelano Hugo Chávez ampara 1.500 rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e do Exército de Libertação Nacional (ELN). O chanceler também mandou um recado ao presidente colombiano eleito, Juan Manuel dos Santos, que toma posse no dia 7. "Que o novo tipo de relação se baseie no respeito absoluto das instituições venezuelanas", disse Maduro.
Segundo ele, a solução para o conflito entre os dois países "é um plano de paz para a América do Sul", o qual seu governo pretende apresentar na reunião de chanceleres da Unasul, prevista para quinta-feira, em Quito. "Esperamos que seja o início da construção de uma nota etapa de paz no continente", disse Maduro sobre suas expectativas para a reunião dos ministros. "Nós sempre temos dito e sustentado que a solução para este assunto é buscar a paz. Os mecanismos, a metodologia, o plano têm que ser construídos na América do Sul."
O chanceler venezuelano também agradeceu a mediação do casal Kirchner em busca da conciliação entre os vizinhos. "Estamos muito agradecidos por esta atenção e sabemos da experiência de Néstor Kirchner como nosso secretário-geral da Unasul para encontrar uma solução pacífica a este conflito com a Colômbia", disse aos jornalistas.
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