Venezuela suspende voos e embarcações com Curaçau para bloquear entrada de ajuda humanitária
Fechamento das fronteiras marítimas e aéreas incluem voo privado e comercial e o tráfego de embarcações; oposição venezuelana promete entrada de ajuda no sábado
Por Redação
Atualização:
CARACAS - O governo de Nicolás Maduro suspendeu nesta quarta-feira, 20, por “tempo indefinido” voos e embarcações para Curaçau, Aruba e Bonaire. Além disso, anunciou estar revendo as relações com as três ilhas do Caribe em ofensiva para impedir a entrada de ajuda humanitária no sábado 23.
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“Diante do anúncio do governo de Curaçau de servir como centro de armazenamento para uma suposta ajuda humanitária forçada à Venezuela, decidimos suspender todo tipo de voo privado, comercial e tráfego de embarcações entre a Venezuela e essas ilhas", informou a vice-presidente bolivariana, Delcy Rodríguez.
O fechamento das fronteiras marítimas e aéreas, adiantada pela AFP na terça-feira 19, se soma ao bloqueio com contâineres de uma ponte em Tienditas, Estado de Táchira, fronteiriço com a cidade colombiana de Cúcuta, onde foram instalados armazéns de ajuda humanitária vinda dos Estados Unidos.
Estados Unidos e Colômbia preparam-se para ajuda humanitária na Venezuela
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Caminhões com ajuda humanitária americana chegam a Cúcuta, na Colômbia
Caminhões com ajuda humanitária americana chegam a Cúcuta, na Colômbia, na fronteira com a Venezuela Foto: AP Photo/Fernando Vergara
Ponte Internacional de Tienditas, na fronteira com Cúcuta, na Colômbia, fronteira com a Venezuela
Sob o argumento de que a entrada de ajuda humanitária no país possibilitaria a intervenção americana na Venezuela, Nicolás Maduro bloqueou a Ponte Int... Foto: AP PhotoMais
Soldados venezuelanos bloqueiam a fronteira com a Colômbia
O governo de Nicolás Maduro enviou soldados da Guarda Bolivarianapara a Ponte Internacional de Tienditas, nafronteira com a Colômbia, para bloquear a ... Foto: AP Photo/Fernando LlanoMais
EUA enviam kits humanitários para a Colômbia para atenuar crise na Venezuela
Kits com alimentos e remédios vindo dos EUA foram enviados para um armazém em Cúcuta, naColômbia Foto: REUTERS/Luisa Gonzalez
Estados Unidos e Colômbia preparam-se para ajuda humanitária na Venezuela
As sacolas com os kits humanitários foram expostas em Cúcuta, na Colômbia, na fronteira com a Venezuela Foto: Raul ARBOLEDA / AFP
Estados Unidos e Colômbia preparam-se para ajuda humanitária na Venezuela
Embaixador dos Estados Unidos na Colômbia, Kevin Whitaker, fez uma entrevista coletiva em frente ao armazém para onde os kits humanitários foram envia... Foto: Raul ARBOLEDA / AFPMais
Estados Unidos e Colômbia preparam-se para ajuda humanitária na Venezuela
Voluntários, bombeiros e guardas civis colombianos arrumam os itens enviados pelos Estados Unidos para a Venezuela Foto: Raul Arboleda / AFP
Estados Unidos e Colômbia preparam-se para ajuda humanitária na Venezuela
Homem vende analségicos e antibióticos em Cúcuta, Colômbia, perto da Ponte Internacional Simon Bolívar, na Venezuela, onde há uma escassez de 85% de r... Foto: Raul ARBOLEDA / AFPMais
Estados Unidos e Colômbia preparam-se para ajuda humanitária na Venezuela
Uma médica venezuelana foi a Cúcuta, na Colômbia,para receber os kits humanitários com alimentos e remédios enviados pelos EUA Foto: REUTERS/Marco Bello
Estados Unidos e Colômbia preparam-se para ajuda humanitária na Venezuela
Em Cúcuta, na Colômbia, manifestantes levantam placas em apoio a Juan Guaidó, parlamentar da Assembleia Nacional que se declarou presidente, e à ajuda... Foto: AP Photo/Fernando VergaraMais
Estados Unidos e Colômbia preparam-se para ajuda humanitária na Venezuela
Homem segura cartaz, que diz: "Obrigado, comunidade internacional", perto de um armazém em Cúcuta, Colômbia, para onde foram enviadoskits humanitários... Foto: REUTERS/Marco BelloMais
A ajuda humanitária é um tema sensível à Venezuela, submetida a uma grave escassez de remédios e a uma hiperinflação que dificulta a compra de alimentos e outros bens essenciais. No entanto, Maduro negou que exista uma “emergência humanitária” e é contra as sanções e “bloqueios” de Washington.
A Força Armada, principal suporte de Maduro, declarou nesta quarta-feira, 20, estar “em alerta” para evitar uma violação do território. / AFP