MADRI - As autoridades venezuelanas investigarão se o espanhol naturalizado Arturo Cubillas, acusado de pertencer ao grupo separatista basco ETA, organizou cursos de formação para militantes no país.
De acordo com uma fonte do ministério de Relações Exteriores da Espanha, o chanceler venezuelano, Nicolas Maduro, garantiu que seu governo vai abrir uma investigação sobre Cubillas e a presença de membros da ETA no país. Nesta semana, dois bascos acusados de pertencer ao grupo declararam à justiça terem recebido treinamento na Venezuela. O juiz Ismael Moreno escreveu nesta semana, ao ordenar a prisão preventiva dos supostos militantes Juan Carlos Besance e Xabier Atristain - acusados de posse de explosivos e armas e de ligação com grupo terrorista -, que eles receberam instrução militar na Venezuela, após cursos preparatórios na França. As suspeitas de que a Venezuela teria dado abrigo à colaboração entre Farc e ETA causou atritos entre os governos de Caracas e Madri. O presidente Hugo Chávez foi à TV do seu país dizer que a Venezuela jamais daria apoio a "delinquentes". Leia ainda:
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Com AP