Veto a homossexuais no Exército dos EUA acaba em setembro, diz Obama

Presidente comunicou que todos os requisitos para a revogação do veto foram cumpridos

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Atualização:

WASHINGTON - A proibição para que homossexuais declarados sirvam nas Forças Armadas dos Estados Unidos terminará em 60 dias, disse nesta sexta-feira, 22, o presidente americano, Barack Obama, ao notificar o Congresso que cumpriu todos os requisitos para revogar a polêmica lei conhecida como "Don't Ask, Don't Tell".

 

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De acordo com um comunicado emitido pela Casa Branca, as Forças Armadas estão preparadas para deixar de lado uma política vigente durante 18 anos que obrigou os oficiais gays a ocultar sua orientação sexual. "Em 20 de setembro, os soldados não vão mais se ver obrigados a ocultar quem são para servir nosso país. Nossas forças não se verão privadas do talento e da habilidade dos compatriotas só porque são gays ou lésbicas", diz a nota.

 

Obama promulgou a lei que permitia a revogação da "Don't Ask, Don't Tell" no ano passado. A medida, porém, necessitava da aprovação dos líderes do Pentágono após a comprovação de que não afetaria os processos de preparação militar.

 

Obama disse que o anúncio desta sexta seguiu o "extenso treinamento do pessoal militar e a declaração do secretário de Defesa, Leon Panetta, e do chefe de Estado Maior, o almirante Mike Mullen, de que nossas forças estão prontas para a revogação" da lei que proibia os homossexuais assumidos de servir.

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