03 de setembro de 2013 | 11h25
A milícia, conhecida como Sahwa, ajudou as tropas norte-americanas a combater a Al-Qaeda no ápice da guerra, mas desde então tem sido alvo de insurgentes, que os consideram traidores. O líder do Sahwa, Wisam al-Hardan, conseguiu escapar sem ferimentos de uma tentativa de assassinato na segunda-feira, mas seis de seus guarda-costas e uma pessoa que passava pelo local morreram após o ataque de dois suicidas.
Também nesta terça-feira, um carro-bomba explodiu nas proximidades de um restaurante na cidade de Jbala, ao sul da capital, matando duas pessoas e ferindo outras sete.
Homens armados mataram a tiros duas pessoas no bairro de Dora, sul da Bagdá, e quatro corpos com ferimentos à bala nas costas foram encontrados em diferentes locais da capital, informaram autoridades.
Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelos ataques desta terça-feira, mas eles apresentam características da Al-Qaeda no Iraque e outros grupos sunitas insurgentes.
Na cidade de Basra, sul do país, homens armados mataram o clérigo sunita Abdul-Karim Mustafa quando ele andava nas proximidades da mesquita al-Taqwa.
A violência no Iraque se intensificou desde abril, atingindo níveis que não eram vistos desde 2008. Mais de 4 mil pessoas foram mortas somente nos últimos cinco meses, dentre elas mais de 800 em agosto, segundo dados fornecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Fonte: Associated Press.
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