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Violência mata 17 em Karachi, no Paquistão

A maior cidade do país é alvo de insurgência e ainda busca se recuperar dos efeitos das enchentes

Por Faisal Aziz , Kamran Haider e da Reuters
Atualização:

A violência pré-eleitoral tirou a vida de ao menos 17 pessoas em vários ataques ocorridos na cidade de Karachi, no sul do Paquistão, informou neste domingo, 17, o ministro da saúde da província.

 

A eleição extraordinária foi realizada por conta de um lugar na assembleia da província logo que um legislador do Movimento Muttahida Qaumi (MQM) foi morto por homens armados em agosto, o que desencadeou mais de 100 mortes em uma semana.

O MQM é o partido mais influente em Karachi, a maior cidade do Paquistão e um importante centro comercial do País.

 

Karachi tem uma longa história de violência étnica, religiosa e sectária.

 

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A cidade se tornou um importante alvo para militantes ligados à Al-Qaeda depois dos ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, quando o Paquistão se somou à campanha de Washington contra os grupos rebeldes locais, e estrangeiros foram atacados várias vezes na cidade.

 

Junto com o desafio de tratar de conter a violência em Karachi, as autoridades do Paquistão enfrentam uma forte insurgência taleban, assim como a reconstrução de áreas devastadas pelas inundações de verão que causaram danos de mais de 9,7 bilhões de dólares.

 

Mohammad Saghir, ministro da saúde da província de Sindh, disse à Reuters que os ataques registrados no sábado, 16, à noite, foram assassinatos coletivos.

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Ele disse que grupos de homens armados em várias partes de Karachi atacaram pessoas de diferentes grupos étnicos e políticos para "arruinar a paz desta cidade". Cerca de 40 indivíduos ficaram feridos, acrescentou.

 

Centenas de pessoas foram mortas em ataques seletivos desde o começo do ano DEM Karachi.

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