13 de agosto de 2010 | 00h00
O avanço da violência insurgente no Afeganistão aumentou a preocupação com a capacidade do país de realizar as eleições parlamentares, previstas para o próximo mês, de uma forma justa. A votação é um teste crucial para legitimar o governo do presidente Hamid Karzai e sua habilidade em garantir a segurança do país.
Depois de uma problemática eleição presidencial, o governo e seus aliados internacionais estão sob pressão para assegurar a credibilidade da votação para o Parlamento, prevista para 18 de setembro. Na última eleição presidencial, a falta de segurança, o monitoramento inadequado e as acusações de fraude acirraram as tensões entre Karzai e os países que apoiam seu governo.
Os comandantes americanos esperam que a eleição mostre que o governo é capaz de manter sua estabilidade. Diplomatas e observadores internacionais, porém, têm expectativas pessimistas para a votação, assim como a população com a perspectiva de uma democracia estável.
A maior preocupação é a de que a falta de segurança crie oportunidades para fraudes, como a criação de postos de votação fantasmas que elegem um único candidato - normalmente aliados de Karzai. Os políticos dizem ainda que não conseguem fazer campanha em áreas perigosas. / NYTC
Vazamentos
O WikiLeaks publicará em breve mais 15 mil documentos secretos sobre a guerra no Afeganistão, contrariando o Pentágono, que pediu que nenhuma outra informação fosse divulgada.
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