27 de julho de 2014 | 19h57
O doutor Samuel Brisbane tratava pacientes do Ebola no hospital John F. Kennedy Memorial Medical Center, em Monrovia. Ele morreu no sábado. Um médico da Uganda já havia falecido neste mês.
O profissional americano se chama Kent Brantly, tem 33 anos, e tratava pacientes na Libéria, onde 129 pessoas já morreram vítimas do Ebola. Ele recebe tratamento intensivo no hospital de Monrovia e sua situação é estável, de acordo com a porta-voz do Samantha''s Purse, Melissa Strickland.
Fotos de Kent Brantly na Liberia mostram que o médico usava o macacão, que protege da cabeça aos pés, com luvas e uma máscara que cobre a cabeça e o rosto.
Não há cura para o Ebola, que começa com diversos sintomas, que incluem febre, dor de garganta, vômitos, diarreia e hemorragia interna e externa. Ao menos, 1,201 mil pessoas estão infectadas na Liberia, Serra Leoa e Guinea, de acordo com informações da Organização Mundial de Saúde. No total, 672 pessoas morreram com o Ebola, sendo 129 na Libéria, 319 na Guinea e 224 em Serra Leoa.
Existem indícios de que o surto de Ebola na África Central tenha começado em janeiro, na Guinea. Os primeiros casos foram confirmados em março. Fonte: Associated Press.
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