17 de maio de 2011 | 18h41
Pequenos conflitos se tornaram incidentes violentos em Dublin.
DUBLIN - O primeiro dia de visita da rainha Elizabeth II à Irlanda foi motivo de protestos de integrantes de grupos radicais no país nesta terça-feira, 16. Ao menos 21 pessoas foram presas e uma bomba foi desarmada pelo Exército antes de a monarca britânica desembarcar.
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Houve confrontos entre a polícia e partidários do Exército Republicano Irlandês (IRA, na sigla em inglês) a cerca de um quilômetro de onde a rainha passou, mas os incidentes não atrapalharam a passagem da monarca nem comprometeram a segurança da visita.
O que eram pequenos confrontos, porém, se tornaram atos de vandalismo longe da área visitada pela monarca. Grupos de homens e jovens - alguns mascarados - atiraram fogos de artifício, garrafas e sinalizadores contra policiais e incendiaram latas de lixo ao longo de algumas ruas.
A polícia informou que, até o início da noite, 21 pessoas haviam sido detidas e que nenhum civil sofreu ferimentos graves. Horas antes de a rainha chegar, o Exército encontrou um explosivo caseiro preso a um ônibus, que foi desarmado sem deixar feridos. O veículo carregava 30 passageiros e estava em um local onde a monarca passaria.
As autoridades irlandesas montaram a maior operação de segurança da história do país para receber a rainha, na primeira visita de um chefe de Estado britânico desde que o país obteve sua independência da Grã-Bretanha, há 90 anos. A viagem, porém, ocorre em um momento de novas ameaças por parte de republicanos irlandeses que se opõem ao acordo de paz na Irlanda do Norte.
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