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Visita de Koizumi a memorial da 2ª GM gera protestos

Por Agencia Estado
Atualização:

A China e as Coréias do Sul e do Norte criticaram a visita, hoje, do primeiro-ministro do Japão, Junichiro Koizumi, a um memorial de soldados japoneses mortos na Segunda Guerra Mundial - entre os quais estão criminosos de guerra condenados -, alegando que isto glorifica a brutal ocupação militar promovida pelo Japão contra países asiáticos décadas atrás. A repercussão da visita ameaça prejudicar a delicada campanha diplomática japonesa para solucionar pacificamente o impasse nuclear na Península Coreana, uma de suas antigas conquistas. Os conservadores japoneses observaram a visita com satisfação. Em Pequim e Seul, porém, funcionários desses governos asiáticos pediram ao líder japonês que não faça mais sua visita anual ao Memorial Yasukuni. O memorial, situado nos arredores do Palácio Imperial de Tóquio, homenageia os cerca de 2,5 milhões de japoneses mortos na Segunda Guerra Mundial, inclusive criminosos de guerra condenados, como o executado primeiro-ministro Hideki Tojo. As Coréias do Norte e do Sul, assim como outros países da região, dizem que o Memorial Yasukuni glorifica o passado belicista do Japão. Koizumi disse ter feito a visita - a terceira desde que assumiu o cargo de primeiro-ministro, em abril de 2001 ? para orar pela paz.

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