Visitantes passam por cabine desinfetante para falar com Putin

Desde o início da pandemia, presidente russo trabalha em sua residência em Novo-Ogariovo, perto de Moscou

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Por Redação
Atualização:

As autoridades russas instalaram um dispositivo que pulveriza um produto desinfetante nas pessoas que se reúnem com o presidente Vladimir Putin em sua residência, com o objetivo de reduzir as chances de ser infectado pelo novo coronavírus. Desde o início da pandemia, Putin trabalha em sua residência em Novo-Ogariovo, perto de Moscou.

Para proteger o presidente da covid-19, os visitantes devem primeiro passar por uma cabine, onde são pulverizados com um produto desinfetante, de acordo com um vídeo publicado na terça-feira à noite, no Twitter, por jornalistas da agência pública de notícias Ria Novosti.

O presidente russo, Vladimir Putin, com o chefe da Guarda Nacional, Viktor Zolotov. Foto: Photo by Alexey DRUZHININ / SPUTNIK / AFP

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Segundo autoridades da região de Penza, leste de Moscou, onde o dispositivo foi fabricado, o equipamento "garante a segurança do chefe de Estado e de todos os que o visitam". O fabricante é especializado em dispositivos de limpeza automáticos para a indústria.

O equipamento instalado na residência de Putin também verifica a temperatura dos visitantes e é equipado com tecnologia de reconhecimento facial, de acordo com os fabricantes.

O Kremlin anunciou que Putin está fazendo testes de diagnóstico periódicos, assim como todos os que estão em contato com ele. Os visitantes também devem passar por um teste antes de encontrá-lo pessoalmente.

Muitas autoridades russas foram infectadas com coronavírus, como o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, o primeiro-ministro Mikhail Mishustin e vários ministros e deputados.

Em março, Putin apertou a mão do médico responsável por um dos principais hospitais que recebiam pacientes com coronavírus. Mais tarde, o médico anunciou que estava infectado, devido ao seu trabalho. A Rússia registra mais de 553.000 casos de coronavírus, com 7.478 óbitos, de acordo com os dados oficiais mais recentes./ AFP

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