Vítima dos atentados do 11 de Setembro é identificada 17 anos após ataque

Cerca de 3 mil pessoas morreram nos ataques orquestrados pela organização terrorista Al-Qaeda; ainda restam identificar cerca de 1,1 mil vítimas

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

NOVA YORK - As autoridades de Nova York anunciaram nesta quarta-feira, 25, que identificaram uma das vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001, quase 17 anos depois do ataque.

Bombeiros procuram vítimas nos destroços do WTC momentos após as torres desabarem; muitos dos mortos no ataque não foram identificados até hoje Foto: Angel Franco/The New York Times

PUBLICIDADE

Scott Michael Johnson, um analista financeiro que tinha 26 anos no momento da morte, é a 1.642º vítima identificada no pior ataque terrorista da história dos Estados Unidos.

+ Terrorismo faz ataque devastador contra os EUA

O diretor-assistente do órgão responsável pelo trabalho, Mark Desire, disse ao New York Times que os legistas tentaram identificar os restos mortais de Scott seis vezes, mas não conseguiam extrair a quantidade suficiente de DNA.

Scott trabalhava para o escritório Keefe, Bruyette & Woods no 89º andar da Torre Sul do Word Trade Center. O pai da vítima pertence à direção do Museu Nacional em Memória do 11 de Setembro.

+ Principais fatos do dia de terror no mundo

Desire indicou que os avanços nas técnicas para extrair e analisar mostras de DNA permitiram a identificação de um fragmento de um osso de Scott.

Publicidade

A última vítima havia sido identificada em agosto de 2017. Por esse motivo, a responsável pelo órgão, Barbara Sampson, indicou à emissora NBC que o caso de Scott é resultado de uma "dedicação incansável" dos funcionários do escritório. "Em 2001, nos comprometemos com as famílias das vítimas a fazer tudo para identificar seus entes queridos", disse.

Cerca de 3 mil pessoas morreram nos ataques orquestrados pela organização terrorista Al-Qaeda no World Trade Center, em Nova York, no Pentágono, e perto de Shanksville, na Pensilvânia. Ainda restam identificar cerca de 1,1 mil pessoas. / EFE

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.