Vítimas, testemunhas e parentes de mortos no massacre em Las Vegas buscam compensação

Cinco processos foram abertos na Justiça dos EUA contra os organizadores do festival atacado em 1º de outubro e o hotel que hospedou o atirador e o patrimônio do criminoso; ataque deixou 58 mortos e mais de 500 feridos

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LOS ANGELES, EUA - Parentes dos mortos no massacre ocorrido em Las Vegas em 1º de outubro, vítimas que sofreram ferimentos na ação e testemunhas deram entrada nesta segunda-feira, 20, a processos em busca de compensação. As ações judiciais processam os administradores do hotel que hospedou o atirador, os organizadores do show de música country que foi atacado e o patrimônio do criminoso.

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O maior processo envolve 450 pessoas que se feriram ou testemunharam o ataque. Outras quatro ações judiciais representam as famílias dos mortos e vítimas que ficaram feridas gravemente. Todos os processos correm na Justiça de Los Angeles.

Contador público de 64 anos e sem antecedentes criminais, Stephen Paddock matou 58 pessoas e feriu mais de 500 ao abrir fogo contra uma multidão que assistia a um festival de música country Foto: Social media/Handout via REUTERS

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O advogado à frente das ações judiciais, Muhammad Aziz, afirmou que os processos foram abertos na Califórnia porque a maioria dos demandantes vive naquele Estado e recebem tratamento de saúde por lá. Aziz ressaltou que a sede da empresa Live Nation Entretainment, que organizou o festival, também é na Califórnia.

O americano Stephen Paddock, de 64 anos, abriu fogo a partir de um quarto no 32º andar do hotel Mandalay Bay contra a multidão que assistia ao Route 91 Harvest Festival. E se matou pouco depois.

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As vítimas acusam os responsáveis pelo hotel de não ter monitorado as atividades de Paddock de maneira adequada, além de não treinar sua equipe para evitar situações do tipo nem empregar medidas de segurança necessárias.

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A organização do festival é acusada de não ter instalado saídas adequadas e não treinar os funcionários para esse tipo de emergência.

Procuradas, as empresas não comentaram os processos. / REUTERS

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