29 de dezembro de 2010 | 00h00
"A partir do momento em que nos tirou do Brasil, a TAM passou a ter culpa. Eles inventaram de vir, agora aguentem", disse um passageiro. "Não quero comer, quero ir para Nova York", disse outro em resposta ao anúncio de que a companhia daria um vaucher de US$13 para alimentação.
A advogada Vera Maria Lacerda, que viajava com a filha, estava revoltada. "Perdi dois dias de hotel em Nova York. A TAM deveria me reembolsar. Ou pelo menos trocar a minha passagem para daqui dois dias", disse ao Estado.
Ainda no aeroporto de Cumbica, os passageiros começaram a estranhar que os voos de outras companhias, como a Delta e a American, haviam sido cancelados. Na porta do avião, o comandante Lorenzoni garantiu que a nave pousaria em Nova York. Mas na manhã seguinte ele anunciou que seria preciso pousar em Miami porque não havia condições climáticas para chegar ao destino final. Os passageiros desembarcaram e depois de duas horas foram divididos em grupos e distribuídos por hotéis em Miami.
A TAM informou que o voo sairia às 3 horas de ontem (6 horas de Brasília), mas decidiu adiar para as 10 horas. Quando todos estavam no avião, o comandante anunciou que havia apenas uma pista em operação em Nova York e os passageiros precisaram esperar mais pelo menos mais quatro horas.
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