Vôo humanitário para Bagdá atrasa e autoridades não sabem a razão

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Por Agencia Estado
Atualização:

A Comissão Européia afirmou que o primeiro vôo de ajuda humanitária com destino à capital iraquiana não decolou nesta sexta-feira por um "problema de plano de vôo e não de aterrissagem". Mas o Ministério da Defesa da Bélgica, responsável pelo vôo, informou à Agência Estado que o avião não saiu porque as autoridades militares belgas não receberam autorização "dos Estados Unidos para aterrissar em Bagdá, reforçando, entretanto, que o plano de vôo está pronto". Esse é o segundo adiamento do vôo comunitário, que estava previsto para partir na última quarta-feira. "Como não recebemos autorização da aliança para pousar em Bagadá, decidimos cancelar o vôo até que chegue o aval", reiterou Harveng, sem saber explicar, entretanto, se trata-se de uma questão política. Já Michael Curtis, porta-voz do comissário europeu de desenvolvimento e ajuda humanitária, Poul Nielsen, disse que o vôo da UE foi adiado por "mudanças importantes feitas sobre o plano de vôo". Segundo as regras internacionais, todo avião militar deve solicitar "autorização diplomática" ao país que pretende cruzar e o Ministério da Defesa belga garante que não há nenhum problema para conseguir as autorizações dos eventuais países sobre os quais o avião sobrevoará, diz Harveng. O avião está carregado de material cirúrgico, vacinas, medicamentos essenciais como anestésicos, oxigênio, seringas, mesas cirúrgicas, material de comunicação e equipamentos gerais necessários à gestão de um hospital. As organizações não-governamentais parceiras da ECHO, neste caso, são Médicos do Mundo (Canadá, Espanha e Grécia), Ajuda Médica Internacional (França) e Primeira Urgência (França). Veja o especial :

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