Votação começa com filas e sem empolgação

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Os egípcios começaram a votar ontem no primeiro dos dois dias de eleição presidencial que se encerram hoje. O segundo turno da votação ocorre depois de a Suprema Corte do país ter determinado que o Parlamento, eleito meses atrás e controlado pela Irmandade Muçulmana, fosse dissolvido. Na última semana, prisões sem mandado também foram autorizadas. Não há favorito na primeira eleição presidencial relativamente livre da história do Egito. De um lado, está Mohamed Morsi, da Irmandade Muçulmana. De outro, Ahmed Shafiq, ex-premiê e ministro da Aeronáutica durante o regime de Hosni Mubarak. Existe um temor de violência depois de serem anunciados os primeiros resultados hoje, independentemente de quem seja o vencedor. "É difícil fazer uma previsão porque as pesquisas têm sido extremamente imprecisas e não dá para prever qual será o comparecimento às urnas", disse em análise Hani Sabra, especialista em Egito da consultoria de risco político Eurasia. Diferentemente do que aconteceu no primeiro turno, não havia o mesmo sentimento de celebração nas urnas no Cairo ontem. Em algumas regiões do Cairo e Alexandria, havia fila nos postos de votação. Muitos diziam estar votando contra um dos candidatos, e não a favor de Morsi ou Shafiq. / AP. COLABOROU GUSTAVO CHACRA

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