PUBLICIDADE

Voz atribuída a Bin Laden pede ataques suicidas aos EUA

Por Agencia Estado
Atualização:

Uma voz atribuída ao milionário saudita exilado Osama Bin Laden, líder da organização terrorista Al-Qaeda, exortou os iraquianos, numa fita de áudio divulgada hoje, a lançar ataques suicidas contra cidadão americanos, afirmando que esse é o tipo de atitude que mais assusta Israel e os EUA. A fita com fala atribuída a Bin Laden foi ao ar na rede de TV por satélite Al-Jazira, baseada no Catar. ?Não tenham medo das mentiras americanas e de suas bombas inteligentes e de laser, eles só procuram alvos claros e óbvios?, diz a voz na fita, que a Al-Jazira alega ter confirmado ser a de Bin Laden. Ele pede aos iraquianos que se mantenham fortes, mesmo sob ataque dos EUA. ?A maneira mais eficiente de esvaziar a força aérea de seu potencial é cavar um grande número de trincheiras e camuflá-las?, explicou, sugerindo aos iraquianos que tirassem lições do conflito entre a Al-Qaeda e os EUA no Afeganistão. ?Reiteramos a importância das bombas suicidas contra o inimigo, esses ataques assustaram os israelenses e os americanos como nada antes?, diz Bin Laden. ?Aconselhamos a importância de atrair o inimigo para combates longos, de curta distância e cansativos, tirando vantagem de posições camufladas nas planícies, fazendas, montanhas e cidades?, disse o milionário. Ele acrescentou que o combate em área urbana ?aterroriza? o inimigo. Bin Laden pediu aos muçulmanos que não cooperem com os EUA contra o Iraque, e criticou os governos árabes que apóiam os esforços dos Estados Unidos para desarmar o Iraque. ?Qualquer um que apóie a América, dos hipócritas iraquianos (da oposição a Saddam) aos governantes árabes... quem quer que lute ao lado deles ou ofereça bases ou ajuda administrativa, ou qualquer tipo de apoio ou ajuda, mesmo que apenas com palavras, à matança de muçulmanos no Iraque, deve se reconhecer como apóstata?. Leia também: Fita liga Bin Laden ao Iraque, diz Powell

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.