A atividade do vulcão Mayon na região central das Filipinas continua em aumento e seguramente entrará em erupção nas próximas duas semanas, informou neste domingo o Instituto de Vulcanologia e Sismologia do país (Philvolcs).
Quando acontecer a explosão, o monte expulsará uma coluna de fumaça e cinza de 10 quilômetros de altura, mas o instituto adverte que o maior risco não é este, mas os escombros e lava que se acumulam nas saias do Mayon.
As autoridades lembram que em 2006, a última erupção do vulcão não causou vítimas fatais, mas deixou uma grande acumulação de restos que depois se transformaram em barro pelas chuvas e arrastados por um tufão, soterraram 1.300 pessoas na cidade de Legazpi e arredores.
O Philvolcs elevará para o nível 4 o alerta enquanto forem registradas mais explosões no interior do monte, enquanto o rio de lava já alcança quatro quilômetros de comprimento e as colunas de cinza superam os dois quilômetros de altura.
A pior de suas 45 erupções conhecidas foi em 1814, quando causou a morte de 1.200 pessoas e enterrou a cidade de Cagswa, batizada de "Pompéia filipina" e onde apenas a torre da igreja se salvou.