Vulcão na Indonésia faz país fechar principal aeroporto e cancelar cerca de 700 voos

O vulcão Rinjani está expelindo cinzas desde o último final de semana; companhias aéreas foram orientadas a evitar rotas próximas da montanha

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

JACARTA - A Indonésia fechou o aeroporto da Ilha de Bali, um dos mais movimentados do país, em razão das cinzas lançadas por um vulcão em uma ilha próxima, causando o cancelamento de centenas de voos, disseram autoridades nesta quarta-feira, 4.

O aeroporto da ilha turística de Ngurah Rai ficará fechado até quinta-feira de manhã e só será reaberto após uma reavaliação da situação. "No total, 692 voos foram cancelados", informaram as autoridades do aeroporto em um comunicado.

PUBLICIDADE

O vulcão Monte Rinjani, na ilha vizinha de Lombok, está expelindo cinzas desde o último final de semana e lançando uma névoa sobre vilas e fazendas da região.

"Estão sendo registrados contínuos tremores em razão das atividades vulcânicas e ainda é elevado o potencial de mais erupções", disse a agência meteorológica em um comunicado.

As companhias aéreas receberam orientação para evitar as rotas próximas da montanha, informou um porta-voz do Ministério dos Transportes.

O fechamento dos aeroportos afeta milhares de viajantes, entre eles os que viajam pelas companhias aéreas australianas Jetstar e Virgin Australia. No aeroporto de Bali, muitos reclamavam da falta de informação sobre os atrasos nos voos e alguns dormiam em bancos nos terminais.

Meios de comunicação locais informaram que a erupção vulcânica também retardou a deportação de um dos homens mais procurados da Índia, Rajendra Nikalje, amplamente conhecido como Chhota Rajan. Ele foi preso em Bali, na semana passada depois de duas décadas de caçada internacional.

Publicidade

Dezenas de milhares de viajantes em Bali ficaram retidos durante o pico da temporada das férias de julho, quando o aeroporto foi fechado em razão das erupções vulcânicas no Monte Raung, no leste da ilha de Java. /REUTERS e DOW JONES NEWSWIRES

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.