16 de dezembro de 2009 | 09h22
Após obrigar a evacuação de aproximadamente 20 mil pessoas, o vulcão Mayon, um dos mais ativos das Filipinas, continua expulsando cinza e lava, hoje, com explosões cada vez mais frequentes.
As autoridades pretendem evacuar nos próximos dois dias outros 30 mil habitantes em um raio de seis quilômetros em torno ao vulcão, embora o Instituto Filipino de Vulcanologia considere que sua atividade "não causa um perigo iminente".
O instituto indicou que nas últimas 24 horas os sismógrafos detectaram 78 abalos causados por explosões no interior do vulcão. "Isto significa que o Mayon está realmente ativo", explicou Paul Alanis, vulcanólogo do instituto.
Desde que, na segunda-feira passada, os especialistas deram o alerta, o vulcão expeliu lava continuamente, formando um rio que já tem aproximadamente 700 metros, enquanto os fragmentos caem a uma distância de até três quilômetros da cratera, segundo o Instituto.
As autoridades da província de Albay mantêm o alerta no nível 3, embora o Instituto apontou que ele será elevado para 4, caso seja detectado um aumento da atividade vulcânica. A escala vai até 5.
Milhares de pessoas evacuadas de aldeias próximas ao Mayon, situado cerca de 20 quilômetros a norte da cidade de Legazpi, foram alojadas em edifícios públicos, onde é provável que permaneçam pelo menos até depois do Natal.
A atividade do Mayon é seguida de perto pelos vulcanólogos desde julho deste ano, quando aumentou seu movimento após quase três anos adormecido.
Com informações da Efe
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