
30 de outubro de 2020 | 20h55
A rede hipermercados Walmart voltou a exibir armas e fogos e munições em suas prateleiras nos Estados Unidos nesta sexta-feira, 30, um dia após decidir não expor mais os dispositivos devido aos violentos protestos na cidade da Filadélfia, na Pensilvânia. As manifestações tiveram início após a morte de um homem negro pela polícia. Várias lojas, incluindo a gigante varejista, foram saqueadas e diversas pessoas foram presas.
Assim como já havia feito neste verão, durante os protestos provocados pela morte de George Floyd, o Walmart decidiu novamente guardar as armas e munições que vende em cerca de metade de suas unidades. Entretanto, mudou de ideia poucas horas depois.
“Como os incidentes foram isolados geograficamente, decidimos colocar os produtos de volta nas prateleiras", explicou a rede em nota.
Ambas as decisões, tanto a de retirar as armas do alcance do público, quanto a de colocá-las de volta, vêm poucos dias antes das eleições presidenciais de terça-feira, dia 3. Muitos prédios no centro de Washington começaram a proteger portas e janelas com compensados na quarta-feira, 28, para se protegerem de possíveis manifestações após o dia da eleição.
Em várias ocasiões, Donald Trump, que busca um segundo mandato, evitou dizer se entregará o poder em caso de derrota. Ele fez alusão a uma possível fraude devido ao voto por correspondência, muito utilizado este ano por causa da pandemia. /AFP
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