09 de dezembro de 2010 | 12h35
No final de 2008, duas semanas após a prisão, o ex-embaixador dos EUA na China Clark Randt "pediu ao governo chinês que o liberte e pare de perturbar os dissidentes pacíficos", afirma um memorando confidencial revelado.
O atual embaixador da China nos EUA, Jon Huntsman, tratou do caso posteriormente, escrevendo uma carta ao chanceler chinês, Yang Jiechi, pedindo a libertação de Liu, considerado culpado por subversão, após assinar a Carta 08, texto que pedia mais liberdades políticas e uma reforma democrática no país.
Em outro documento, é possível registrar a reação da China, pedindo que Washington "pare de usar os direitos humanos como uma desculpa para ''se intrometer'' nos assuntos internos da China".
Os documentos mostram que os diplomatas dos EUA acompanham o caso de Liu, encontrando-se com a mulher e amigos dele e pedindo a Pequim uma revisão do caso, segundo o jornal The New York Times. Os documentos fazem parte dos cerca de 250 mil vazados pelo WikiLeaks, em cooperação com alguns meios de comunicação. As informações são da Dow Jones.
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