23 de abril de 2011 | 08h56
O protesto na praça central de Khilani, organizado pelo Supremo Conselho Islâmico Iraquiano, um dos partidos xiitas mais importantes do país, exigia que o governo do Bahrein parasse de reprimir os manifestantes e que as tropas estrangeiras, principalmente da Arábia Saudita, partissem.
"Nós denunciamos o duplo padrão na postura do mundo e dos países da região sobre a presença de forças invasoras no Bahrein", disse Hadi al-Amiri, uma autoridade do partido xiita iraquiano, referindo-se às forças de países do Golfo Pérsico no Bahrein.
As nações vizinhas se aliaram aos governantes sunitas do Bahrein. Já o Iraque, que é de maioria xiita, tem sido inflexível no seu apoio aos protestantes, azedando as já tensas relações.
Na quarta-feira, a cúpula da Liga Árabe agendada para o próximo mês foi adiada, ato visto por muitos iraquianos como uma retaliação ao suporte dado aos xiitas no Bahrein. As informações são da Associated Press.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.