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YouTube é liberado na China após 4 dias de bloqueio

Governo chinês havia criticado vídeo que mostrava suspostas agressões policiais a tibetanos

Por Efe
Atualização:

O portal de vídeos YouTube voltou a estar acessível na China, após quatro dias de bloqueio, segundo comprovaram hoje internautas em Pequim e em Xangai.

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O governo chinês nunca reconheceu ter censurado o portal, mas, durante esta semana, a imprensa oficial e o porta-voz de Assuntos Exteriores lançaram duras críticas contra um vídeo colocado no YouTube mostrando supostas agressões da Polícia chinesa contra tibetanos, nas revoltas em Lhasa do ano passado.O porta-voz do Ministério de Exteriores, Qin Gang, reagiu duramente a este vídeo, afirmando que o círculo próximo ao dalai-lama "aprendeu técnicas de propaganda de alguns meios de comunicação ocidentais", e afirmou esta mesma semana que o regime comunista "não tem medo da internet".

A China é o país com mais internautas no mundo (300 milhões de usuários), apesar do controle de conteúdos exercido pelo governo e das sanções que alguns cidadãos chineses receberam por escrever ideias contrárias ao regime na rede.O YouTube, um dos sites mais populares do mundo, já teve problemas de acesso na China no passado: em outubro de 2007, durante o Congresso do Partido Comunista, esteve inacessível durante cerca de duas semanas, algo que, como desta vez, foi duramente criticado por alguns internautas chineses.

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